Sem Título Definido

Prólogo

Era noite novamente em Santanico, e uma chuva fina e constante fustigava a janela a algumas horas. Meu último trabalho tinha pago bem, e eu me dera ao luxo de comprar minha própria garrafa de uísque. Acendi um cigarro, na esperança que a fumaça ajudasse a dissipar o cheiro de mofo que se fazia permanente na minha casa. Coloquei o cinzeiro em cima do braço do sofá puído que havia no meio da sala, e me servi de mais uma dose de uísque, parando na janela para observar a chuva cair. Parei pra refletir, com um toque de amargura, em toda a confusão que me tinha levado até ali, atravessando cidades, policiais corruptos, gângsters educados e mulheres avassaladoras e ricaças cheias de segredos. E a chuva caía...

Um comentário: