Dois [mil] lados da mesma moeda


Quem sou eu, realmente falando?
A dualidade sempre foi um aspecto permanente da minha personalidade. Alguns atribuem isso ao meu signo, Gêmeos, outros à minha inerente loucura. Seja qual for a resposta, já é uma parte [divertida] da minha natureza, uma montanha russa emocional da qual nunca se sabe a parada fnal. Em um minuto, sou caloroso, amigo, piadista, sarcástico, amigável, um cara legal, alguns diriam. Mas no outro, sou frio, sozinho, já fui ate chamado de coração de pedra, um ciborgue calculista, um sociopata sem destino.
Qual você prefere?

Síndrome de Peter Pan


Cara, vou te contar. Crescer não é legal. Nada legal. Eu estava aqui, organizando algumas pastas de fotos [sim, antigamente se organizavam álbuns, mas esse tempo já passou, but I digress...], e encontrei algumas fotos do fim do ano passado, pouco antes da nossa formatura no 2° grau. Claro que a nostalgia se manifestou. Não dos tempos de escola, aquilo era uma droga, uma infeliz obrigação na vida de todos, salvo raros momentos luminosos. Mas saudade de um tempo que não volta mais, de uma juventude que passou como uma brisa em um dia quente. Especialmente nesse momento, em que eu e mais alguns que estão nessas fotos, saímos de um período de sufoco [se tu tiver lendo isso, saiba que sim, eu quis estar contigo, mas não é da minha natureza], um choque com a realidade de que sim, realizamos o desejo de toda criança e adolescente: crescemos. Mas não é todo o glamour e o sonho que a gente imagina quando é jovem, e ingênuo. A realidade bate de frente, as responsabilidades vão se acumulando, e por menos que a gente queira, é obrigado a abandonar, a deixar pra trás muita coisa que julgava essencial.
Olhando para trás, com a experiência que eu tenho agora, vejo como ser jovem é um momento rápido, uma passagem fugaz pela parte mais feliz da vida. Enquanto jovens, sonhamos em ficar mais velhos. Quando velhos, choramos com saudade pela juventude desperdiçada. Sim, desperdiçada com sonhos fúteis, com coisas inúteis, olhando demais pra frente e pouco para os lados. A época em que podemos nos dar o luxo de viver sem preocupações, não a inocência pura de uma criança, mas os últimos momentos de irresponsabilidade a serem saboreados. O Tempo é frio, não se importa com sentimentos ou sonhos, na sua lenta e inexorável marcha.
Sim, chame isso de Síndrome de Peter Pan se quiser. Mas o fato é que não queria ter crescido. Pelo menos mais algum tempo dessa louca liberdade, de viver momentos que não voltam mais. Ainda guardo dentro de mim uma certa criança interior, resquício brincalhão e irresponsável de épocas passadas, mas não é a mesma coisa.

A realidade é dura, fria, e não sente pena ou compaixão Aproveite, caro leitor, a fugaz passagem que é a juventude.
Meu nome é Álvaro, tenho 17 anos, mas sinto como se fossem muito mais. E quantos.
“Trimmm...Trimmm... Watson, venha cá, preciso falar com você”. Com essas históricas palavras, foi realizada a primeira ligação telefônica da história, para o assistente de Graham Bell, que estava trabalhando na sala ao lado. O invento, uma idéia acidental do cientista, que estava trabalhando em uma maneira de multiplicar a transmissão telegráfica foi, de certa forma, o pontapé incial da esmagadora maioria das tecnologias hoje consideradas de primeira necessidade em todos os cantos do globo (na África talvez não, mas eles tem todo um sistema de necessidades próprio lá, então deixa em off).

Trocadilhos, por favor


Notícia bombástica: nesta noite de domingo foi anunciada, com sensacionalismo explosivo, a morte de Osama Bin Laden, o fusível responsável por desencadear a flamejante guerra no Oriente Médio. O acontecimeno, um baque de surpresa na organização Al Qaeda, caiu como uma bomba nos canais de notícias americanos, em plena época de campanha de reeleição do atual presidente, Barack Obama, após um mandato com o apelo de uma bombinha de festim.