Melodies
The tango is for love
Strong, passionate
Delicate like a dove
Interludes are for beginnnings
Fresh, new, all to discover
Whether it's about losing or winning
Rhapsodies are for the day
When the sun is shining
Clouds floating astray
Sonatas make up for the night
Moonlight shining, pale in the sly
The starts twinkle, ever so bright
And a requiem for the end
When you are tired, close your eyes
Rest now, the final hour bends
Broken
The clock ticks forward, another promise broken
Another hour went down, another moment stolen
Prisoners of eternal time, eternal race against the end
The flame burns, flickers, and dies as the hours bend
Hush, sweet darling, rest your head, sleep is your tone
I promise that your worries with the night shall be gone
But the clock never stops, time unrelenting, sin unforgiven
One last kiss, one last touch, your cold skin, my heart stricken
On the crows’ dark wings, the night wanes, the dawn approaches
It’s late now, the final sleep calls. I close my eyes, your face wanes
Another hour went down.
Your face, my nightmares haunted
A bloody rose, crushing all I hoped
Dark and deep, the night embraces
Moon shining in our frozen faces
Fallen angel, lust and sinner
Prey to demons, wingless, bitter
Insanity, madness, reality fades
Lost in the deep abyss of Hades
On the winter gale, running shadows
Passing moments, empty meadows
Death welcomes, a fleeting call
And on the final night, the curtain falls
All I ever wanted was to feel.
Love, hate, joy, sadness.
To look someone in their eyes
And say “I love you”
Without worrying about it.
Always the guy they could count on
“He’s smart”, they said, “He’s a genius”
Always asking “what are you reading?”
But never “how are you feeling?”
Over and over.
Calling “hey, can you help?” or
“Can you fix this?” but never
“Hey, let’s go out have some fun”
“Come here and join us”
I never really bothered, to be fair.
What you don’t know, you can’t feel
But is that true? Really?
That’s my burden, really.
I know too much.
Uma história
Deixe eu lhe contar uma história, meu amigo.
Uma história de música, de sentimentos, de pensamentos, e muitas outras coisas.
Aconteceu comigo, sim, e doeu, mas valeu a pena?
Oh, sim, definitivamente valeu. Mas sem mais delongas, claro.
“Ela chegou, um dia qualquer, de verão ou de outono, já não me lembro mais, porque mesmo assim, tudo se iluminou, como se o sol seguisse os passos dela. Pegou uma cadeira, se sentou, com seu pequeno computador, sem nem perceber que tinha, definitivamente, arrebatado meu coração.
E eu queria gritar ‘Ei, você, como assim chegar de repente, e roubar meu amor por acidente?’
A partir daí, uma montanha russa se instalou na minha cabeça, com meus pensamentos rodando fugazmente na minha mente, sorrindo quando você sorria, chorando quando você chorava, senti coisas que há muito tempo não me permitia, ou melhor, não conseguia, sentir.
A música, que antes já era uma parte do meu eu, se tornou um combustível, uma ligação em comum com você, que parecia tão distante como a mais brilhante das estrelas do céu, que brilham sem que jamais possamos alcançá-las. Com ela, eu dava vazão às mais profundas sensações, ao mais sensível dos pensamentos, abrindo a porta da minha imaginação.
E aí eu tropecei. E caí no infinito abismo da insegurança, no penhasco insondável e sem fim que se chama medo. Então eu grite, com toda a força dos meus pulmões ‘Eu te amo!’ Aí então você olhou pra mim. E mais por acidente do que por vontade, a gente se beijou. E você disse “me desculpe”, mas eu não te deixei partir.
E por uma fração de segundo, que pareceu durar dias e dias sem fim, eu te segurei em meus braços, e disse ‘Fique aqui comigo’. E a beijei de novo. Então tudo escureceu.
E eu percebi que era apenas um sonho, distante na névoa da noite. A primavera da alma, o verão no coração, tinham virado nada mais que um triste e gelado inverno. E a chuva que caía nada mais era do que minhas salgadas lágrimas, lembranças de algo que nunca tinha existido…
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